domingo, 17 de fevereiro de 2019

CULTURA DIGITAL POR LUCIANA ZIMERMANN


CULTURA DIGITAL POR LUCIANA ZIMERMANN
1)   Conceito:

 A cultura digital pode ser pensada como uma cultura permeada pelas tecnologias que remete, como diz Martín-Barbero (2004), a novas sensibilidades e escritas ou uma mutação cultural que permite novas formas de comunicação, pois os jovens experimentam uma empatia feita não só de facilidade para se relacionar com as tecnologias audiovisuais e informáticas, mas de cumplicidade expressiva: é em seus relatos e imagens, em suas sonoridades, fragmentações e velocidades que eles encontram seu idioma e seu ritmo (MARTÍN-BARBERO, 2004, p. 287).

2)   Explicação:
convergência de meios não é meramente a junção de tecnologias, mas algo que ocorre em nossos cérebros e em nossas interações sociais. O que faz um filme atrativo, por exemplo, não são necessariamente os recursos como os efeitos audiovisuais. Embora esses possam contribuir para a atratividade, o que atrai em um filme é sua capacidade de mexer com o cérebro de quem o assiste; seu potencial para catalizar sensações, emoções e de construir fantasias.
A ideia central de uma cultura participativa, conforme o próprio termo induz, é a da participação, em contraste à passividade. Por esse motivo, a participação não pode ser confundida com mera interatividade, porque esta última pode ocorrer sem que haja uma real participação. Para se chegar a uma cultura participativa é preciso que os sujeitos contribuam ativamente com a sua cultura.
inteligência coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção do conhecimento. Ela contrasta com a ideia do paradigma do expert, sendo este último aquele que considera que um sabe e o outro não. A inteligência coletiva é consolidada pelo coletivo. As redes sociais, a wikipedia, o Instagram, somente para citar alguns exemplos, são espaços onde há inteligência coletiva. 


3)   Comparação músicas de Gilberto Gil


ü  As alteração já começam com as mudanças da língua portuguesa, alterando a forma de escrita das palavras;
ü  Ocorre a comparação figurada no sentido que a embarcação também ficou maior com a quantidade de gigabytes;
ü  Seguindo, passa a explanar os avanços dos dados, informação o aumento de armazenamento que antes era gigabytes agora é terrabyte;
ü  As evolução das trocas de informação também são relatadas, email, sites, lojas digitais, etc, hoje concentram todas as informações que vc precisa;
ü  Quando antes era criado grupos de debates, hoje há grupo de tudo que se possa imaginar, as redes sociais que são atuais, acabam tornado o usuário em um usuário ativo, que sente necessidade de ficar permanentemente conectado e acompanhando o que acontece. Literalmente viciantes;
ü  Também em sentido figurado apresenta que a religião também passa a fazer isso da via digital. Acredita-se que está se referindo as correntes religiosas hoje enviadas, como se Deus também fizesse uso de meios digitais;
ü  Pode-se também perceber outras alteração neste período como: antes usava-se mapas, hoje wase; os correios também estão perdendo a utilidade, pois a remessa de cartas é pequena, pode ser comprado comidas usando os mais variados cardápios;
ü  Conclui-se que evolução digital ocorre de forma muito alarmante. Facilita a vida de uns enquanto prejudica de outros. Aproxima quem está longe e afasta quem está perto. Enche redes de amigos e não possui um ombro amigo para chorar. Página cheias e vida vazia. Equilíbrio em tudo deve ser o caminho, resta saber como equilibrar e ensinar os jovens a viver nesse “novo mundo”.

4)   Cibercultura e inteligência coletiva por Pierre Levy

Em análise sobre o que Pierre Levy escreve sobre cibercultura e inteligência coletiva, pode-se verificar que não há divergência ao que foi tratado neste trabalho. A evolução digital é uma realidade, os acessos às informações são globalizados. Para o autor ‘cibercultura’, especifica o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
Já a inteligência coletiva pode ser considerada a finalidade última do ciberespaço, pois ela descreve um tipo de inteligência compartilhada que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidades. “É uma inteligência distribuída por toda parte, na qual todo o saber está na humanidade, já que, ninguém sabe tudo, porém todos sabem alguma coisa”
Neste sentido, estaríamos passando por um processo de universalização da cibercultura, na medida em que estamos dia-a-dia mais imersos nas novas relações de comunicação e produção de conhecimento que ela nos oferece.

Luciana Zimermann

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