segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Cultura Digital por Raquel Cunha Duwe


Cultura Digital por Raquel Cunha Duwe
  Segundo Martin Barbero (2004): a cultura digital pode ser pensada como uma cultura permeada pelas tecnologias que remete. Podemos considerar todos os recursos utilizados no nosso dia-a-dia algumas pessoas utilizam alguns softwares outras alguns aplicativos outras algum tipo de equipamento. A cultura digital ela vai possibilitar mudanças nas formas de comunicação por exemplo atualmente é possível que o pai chama os filhos para o almoço através de uma mensagem num aplicativo. Esse é um exemplo da tecnologia influenciando na nossa cultura.
  A inteligência coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção do conhecimento. Ela contrasta com a ideia do paradigma do expert, sendo este ultimo aquele que considera que um sabe e o outro não. A inteligência coletiva contém a inteligência dos vários indivíduos e mescla elas, criando novas ideias coletivas a partir das individuais.
  A Cultura Participativa contrasta com a passividade. Eu ser inidividual talvez não tenha voz, mas juntando a minha voz com a de outras pessoas passo a ter voz forte, e mudar decisões políticas ou comerciais, inclusive. Como um exemplo, nesse final de semana a mobilização de internautas no facebook forçou um rápido julgamento do homem que atropelou e matou duas pessoas numa BR em Santa Catarina. Em um dia.
  A convergência de meios não é só a junção de vários meios de comunicação, mas a digitalização de meios analógicos por exemplo, transformando um livro num áudio livro, ou e-book, e disponibilizando uma musica de Disco de Vinil no iTune. A distribuição dessa produção cultural fica descentralizada e muito mais rápida.
  Conforme a professora Lea Fagundes, no passado havia tanto conhecimento que as pessoas tinham que se especializar.  Um estudo da University of Southern California, divulgado em 2011, indica que cada um de nós recebe, por dia, uma quantidade de informações equivalente a 174 jornais – cinco vezes mais informações do que recebíamos em 1986.
Gilberto Gil fala em sua musica  Pela Internet sobre as mudanças culturais no inicio do uso da Internet, pois els viveu sem internet e se adaptou a isso. Mas as novas gerações já nascem inseridas nesse meio e o utilizam no dia-a-dia e para tudo. Gilberto Gil escreveu então a nova musica, Pela Internet 2, aonde é possível perceber as diferenças ocorridas, como por exemplo: Sites de gigabytes, agora possuem Terabytes. O intuito inicial de criar debate e discussões a respeito de qualquer tema, agora mais parece doutrinação, transformando os usuários em “peixes pescados”, presos na rede.
  O filósofo Pierre Levy é um dos nomes mais influentes quando o assunto é a tecnologia na educação e no desenvolvimento humano.
  O estudo da cibernética está presente nas obras de Pierre Lévy desde o começo de sua trajetória profissional, na década de 1980, quando ele se dedicava a entender o impacto da invenção do computador na sociedade. Ainda nos primórdios da internet, o filósofo passou a analisar como a ação humana nos meios digitais pode se converter em uma forma de empoderamento e desenvolvimento humano. Daí temos a ligação de cibernética e cibercultura.
  Para Pierre Lévy, o conceito de inteligência coletiva baseia-se no compartilhamento de nossas funções cognitivas – como o raciocínio e a capacidade de pensamento –, com a aptidão que temos para a competição. A ideia de inteligência coletiva, para o filósofo, nasceu junto com a linguagem e não com as tecnologias contemporâneas, mas é evidente que a revolução impulsionada pela vida digital – com cada vez mais recursos que permitem a cooperação – contribui para o exercício do desenvolvimento coletivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário