Cultura Digital por Fabricio Bizotto

Podemos considerar cultura digital como uma cultura contemporânea da revolução digital, onde as relações humanas são mediadas por tecnologias e comunicações digitais. Na área da educação, a cultura digital já é uma realidade. Contudo, não estamos falando em distribuir tablets e computadores aos alunos, mas sim em criar estratégias criativas para que os alunos aprendam utilizando ferramentas tecnológicas.

Neste contexto, temos também três temas que merecem destaque: a inteligência coletiva, a cultura participativa e convergência:

• A inteligência coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção do conhecimento.
• A cultura participativa contrasta com a passividade.
• A convergência é um fenômeno impulsionado pelo uso da Internet no qual uma ideia ou informação é disseminada por meio de diferentes mídias.

Claramente a rede global de computadores cresceu exponencialmente deste o seu lançamento, conforme podemos perceber também nas músicas de Gilberto Gil. A interatividade e a infinidade de aplicativos e aplicações que a internet nos possibilitou e nos permite hoje facilitam muito nosso dia a dia. A grande quantidade de informações, porém, pode ser nociva se não for utilizada com consciência. Muitas vezes o copiar e colar, ou um simples repasse de informação pode ser irremediável.

Cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir da internet, através da comunicação virtual. Na educação também, por meio de múltiplas linguagens, múltiplos canais de comunicação e em temporalidades distintas. Pais, alunos e professores estão conectados.

Para Levy, cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação, o que chama a atenção de milhares de pessoas pelo mundo.O autor concentra sua análise nas questões culturais e deixa de fora as questões econômicas e industriais. Contudo, não descarta as relações da globalização econômica. Por fim, enfatiza que é necessário navegar neste mundo de radicais transformações.

Fabricio Bizotto