domingo, 24 de fevereiro de 2019

Cultura Digital por Sandro Blaser Gouvêa


A construção de conhecimento, de crenças, arte, a moral, as leis e costumes de uma sociedade são fatores que constituem uma determinada cultura… Esta adquirida e transmitida para gerações vindouras, são determinantes para sua perpetuação. Quando a cultura transcende do plano analógico e passa ao plano digital, podemos dizer então que a linguagem desta se faz presente na mescla transcendentalizada e, por conseguinte, uma cultura digital… Indubitavelmente pela permeação da tecnologia.

Partindo do pressuposto que uma cultura pode ser construída também pelo uso da tecnologia, esta pode ter sua construção ponderada sobre a ótica da individualidade ou da coletividade, onde a inteligência coletiva apresenta contribuição de diversos autores, isto é, sua conjuntura possui participação de múltiplos personagens. Esta cultura por si só não apresenta passividade, ou seja, possui interação de outros e converge entre seus pares. A convergência de meios ou dos meios, pressupõe que haja interação entre os diversos participantes de uma mencionada cultura.

Como citado na música de Gilberto Gil – Pela internet, no passado vislumbrava-se as possibilidades eluditas pela rede ou www, entretanto ainda desconhecidas… Estas rumores e sonhos a serem descobertos. Com o passar dos tempos, estes mesmos rumores foram se concretizando em verdades e as possibilidades antes somente ponderadas, agora podem ser vislumbradas.

Assim também se fez e se faz com a cultura… Antes analógica, agora vislumbrada na forma digital! As formas de interação entre as pessoas, os meios de comunicação e de expressão passaram a denotar formas e maneiras diferentes daquelas conhecidas como outrora. O conceito de coletividade, ainda que em grupo, podem se apresentar desagrupadas e seu conceito mais futurista, uma realidade um tanto quanto presente nos dias de hoje.

Sandro Blaser Gouvêa

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