segunda-feira, 18 de março de 2019

CULTURA DIGITAL POR JHONATAN DE OLIVEIRA CORREA




·         Cultura Digital:
Entendem-se como cultura digital os processos de transformação socioculturais que ocorrem a partir do advento de aparatos digitais em detrimento dos analógicos. Pode-se dizer que é quando vários setores da vida de uma pessoa passam a estar intimamente ligados a ferramentas tecnológicas interativas, intercomunicadoras e informativas, quando o vinculo torna-se tão relevante que passa a fazer parte da rotina do ser humano em instancias diferentes da sua vida. A Cultura digital é quando se apontam novas formas de produção, circulação e recepção de produtos e bens culturais, transformação de linguagens e novas formas de propagar informação e conhecimento.

·         INTELIGÊNCIA COLETIVA, CULTURA PARTICIPATIVA E CONVERGÊNCIA DE MEIOS:
A inteligência coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção do conhecimento. Em qualquer lugar há inteligência. Qualquer um é capaz de produzir conhecimento, indo à busca do mesmo a fim de gerar informação de relevância. O outro é alguém que sabe as coisas que eu não sei.  O conhecimento coletivo faz consolidar a inteligência entre indivíduos  Não sabemos tudo, mas quando compartilhamos o que sabemos aprendemos e ensinamos por duas vezes, cada um de nós sabe alguma coisa e podemos juntar as peças e se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades.
A convergência de meios representa uma transformação cultural à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações fazendo conexões entre mídias das mais diversas.
 A digitalização é o processo que criou condições para que fosse possível a convergência de meios no mundo globalizado. Esta, por sua vez, possibilita novas formas de participação e elaboração. A convergência de meios permite que o consumo das mídias seja transformado em produção e divulgação de bens e serviços.


Cultura participativa:   permite o individuo a participar da produção de materiais culturais e por sua vez possibilitando aos internautas adquirirem habilidades, construindo uma cultura mais democrática e diversificada. Seu reconhecimento pode vir ainda com um emprego, aquisição de um produto ou serviço.

·         PELA INTERNET 1 (1997)  X  PELA INTERNET 2 (GILBERTO GIL)

 Pela internet 1 busca sintetizar a essência do que é vivido na internet até hoje relacionando à prática da internet. Quando ele fala em criar web site, fazer home page, relaciona-se a facilidade que a internet proporciona hoje na utilização de serviços grátis e bloggers para navegação. Ao falar em "informar" e "infomaré" referimos ao mar de informações que a internet possibilita com o acesso aos links para todos os cantos do mundo, desde Calcutá até Helsique em questão de segundos. Passa a mensagem de conectividade, ou seja, de ligar pessoas do mundo inteiro, falando do "juntar via internet" e "promover debate", dando possibilidade à construção coletiva.
Cita na letra a questão dos vírus e dos hackers que tentam invadir programas cada vez mais.
Letra interessante e muito criativa. Gilberto Gil utiliza a linguagem popular, sua cultura e trocadilhos com palavras da internet. Mostrou a mistura de culturas que a net proporciona.
Duas décadas depois Gilberto Gil, lança sua 2 versão referente à música internet, onde evidencia a dependência emocional social das pessoas, tornando-as de certa forma, dependentes e aprisionadas das suas próprias vidas, ou seja, sem internet, sem a tecnologia que acompanha muitas coisas não são possíveis de acontecer.
CIBERCULTURA E INTELIGÊNCIA COLETIVA:
Cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos se faz presente na educação por meio de múltiplas linguagens, múltiplos canais de comunicação e em temporalidades distintas. A inteligência coletiva é um conceito de um tipo de inteligência compartilhada que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidades, a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas.
 Porém na percepção de Pierre Lévy  A inteligência coletiva é um termo que diz respeito a um princípio no qual as inteligências individuais são somadas e compartilhadas por toda a sociedade, sendo potencializadas a partir do surgimento de novas tecnologias de comunicação como a Internet.  Para o filósofo, ela possibilita o compartilhamento da memória, da imaginação e da percepção, o que resulta na aprendizagem coletiva, troca de conhecimentos.
Ainda para Pierre a Cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação, na qual todos os nós é fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, ambos em permanente renovação. Para ele, a rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação entre indivíduos, um lugar virtual no qual as comunidades ajudam seus membros a aprender o que querem saber.


JHONATAN DE OLIVEIRA CORREA


quinta-feira, 14 de março de 2019

O aprendizado profissional da gastronomia e as plataformas de ensino à distância...



Gostaria de propor uma discussão acerca dos modelos de ensino virtual para o tema gastronomia, visto que, esta área de conhecimento trabalha com muitas ferramentas sensoriais, de forma que verifico que uma parte do processo do aprendizado à distância de determinadas técnicas podem não ser eficientes para o pleno aprendizado do aluno, me explico:
Tenho vivência profissional na área há mais de 20 anos e verifico a enxurrada de material sobre gastronomia e a produção literária sobre o assunto num crescente interesse da sociedade e se desenvolvendo, se desdobrando em livros, revistas, vídeos, realities shows e toda uma panacéia de programas e materiais de toda sorte pela internet, porém, para a gastronomia em si o resultado de uma preparação é a satisfação sensorial do comensal, ou seja, utilizamos todos os sentidos (visão, olfato, paladar e tato) para executar uma preparação, quando concebemos uma preparação de culinária e submetemos à experimentação sensorial e avaliação é desejável que ela tenha: 1- apresentação visual / 2- aroma/ 3-textura/ 4- sabor, e que estes quesitos se apresentem em harmonia dentro da concepção do mentor da preparação. Já participei de produção de vídeos aula de culinária para incentivar as pessoas à produzirem sua comida em casa, faço parte do movimento da alimentação saudável, slow food que estimula que as pessoas façam sua comida em casa e melhorem sua qualidade alimentar etc... O maior desafio de uma aula virtual de culinária é que não podemos fazer o aluno receber a informação do aroma, das texturas nem do sabor de determinada preparação, a técnica utilizada para tal façanha é descrever de forma gourmet a preparação, pontuando tecnicamente cada ponto desejável dentro da escala da análise sensorial, e assim incitar o imaginário do aluno, porém, a experiência ainda assim fica incompleta e, portanto, o resultado é diverso... Assim, proponho uma discussão com os colegas de que, como seria para os colegas esta análise? Verifique que esta minha colocação se aplica para todo o universo da gastronomia que conta com as análises sensoriais de bebidas (vinho, cervejas, coquetéis e drinks, pães, confeitaria etc) on line e impressos, verifiquem que a indústria se utiliza da ferramenta da descrição gourmet sensorial para incitar o consumo (vide rótulos de azeite de oliva, catálogos de vinhos e cervejas artesanais etc) assim como ficaria um plano de aula aonde o aluno não tem acesso presencial nem contato físico com as técnicas e padrões desejáveis? No sistema de ensino híbrido podemos ponderar que uma parte da aula seria presencial e assim o aluno teria contato com o padrão da preparação proposto pelo professor experimentando de fato a preparação alimentando seu "banco de dados sensoriais" para ter referências, e ainda poderia submeter sua preparação para avaliação sensorial do Mestre, de outra forma creio ser muito difícil, Possuo uma biblioteca vasta sobre o tema e já tive esta discussão com renomados Mestres da gastronomia em que somente à pratica leva a perfeição, pois que, em livros, vídeos ou tutoriais para culinária a experiência ainda necessita do experimento sensorial, são todos uníssonos em concordar que sem o plano presencial de fato é incompleto o aprendizado...

Deixo aqui minha humilde contribuição para este tema MOOCs e REAs, e desejo que todos possam desfrutar de sabor e saúde.
Chef Marcos Natureba Iser.


                                  Rizzotto de cogumelo funghi com tomate secos com arroz integral orgânico.


quarta-feira, 13 de março de 2019

Cultura Digital por Adriana Alves França


Cultura Digital por Adriana Alves França
Com o progresso da internet o advento da cultura digital foi inevitável. A comunicação digital é efetivada na sociedade por intermédio das interfaces (computador, telefone, televisão). A comunicação dessa nova era é processada em tempo real em qualquer espaço que possua a internet. Vale frisar, Pierre Lévy coloca a necessidade dessa conexão ser inserida de forma positiva nas escolas, e tentar não entrar no viés que essa cultura digital, audiovisuais, vai de encontro a leitura e escola.
Outro viés do conceito de Cultura Digital é nos presenteada pelo Gilberto Gil:
Cultura digital é um conceito novo. Parte da ideia de que a revolução das tecnologias digitais é, em essência, cultural. O que está implicado aqui é que o uso de tecnologia digital muda os comportamentos. O uso pleno da Internet e do software livre cria fantásticas possibilidades de democratizar os acessos à informação e ao conhecimento, maximizar os potenciais dos bens e serviços culturais, amplificar os valores que formam o nosso repertório comum e, portanto, a nossa cultura, e potencializar também a produção cultural, criando inclusive novas formas de arte.

Vale destacar, que o conceito de cultura digital ainda não está consolidado, tendo muito o que se aprofundar sobre o tema.
Outra importante tema é a inteligência coletiva, que fica a cargo do filósofo, sociólogo e também pesquisador Pierre Lévy resplandecer seu conceito, a saber “caracterizado pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet”.
Nessa toada, a inteligência coletiva pode ser compreendida por meio da velocidade que a nova geração dispõe ao utilizar a tecnologia.
A cultura participativa é a interação com a nova cultura e a integralização dela ao nosso cotidiano. Dessa forma, por intermédio dos meios digitais a sociedade contemporânea produz e dissemina suas ideias pela internet.
Já a convergência de meios foi possível pelo processo de criação da industrialização digital e esta realiza novas possibilidades de participação e elaboração nos meios ocorrendo nas interações sociais.
As atividades da grande rede mundial de computadores (internet) havia grandes expectativas das maravilhas que seriam alcançadas com a comunicação amplamente difundida – basicamente uma visão bastante positiva sobre a internet. Contudo em sua segunda versão da música, 20 anos após a primeira versão escrita, Gilberto Gil faz uma comparação do que era possível imaginar, com o que se tem hoje, dos avanços e dos problemas também. Já não há tanto positivismo, visto que as pessoas se sentem “engolidas” pela rede. O que era para ser libertador tem tornado-se um instrumento de promoção de doença sociais e psíquicas. 
Por fim, a cibercultura sob o prisma de Pierre Lévy  tem crescimento definido em três princípios: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Aquela é um princípio do ciberespaço, já as comunidades virtuais são construídas sobre sua dinâmica de afinidades e interesses criando um processo dialógico mutuo de cooperação e troca. Nesse remate, a inteligência coletiva a inteligência coletiva é considerada a finalidade última do ciberespaço com a elaboração de muitos indivíduos em suas diversidades.

Adriana Alves França.

Minha profissão e os recursos educacionais abertos - por Gabriel Agnolin

Me chamo Gabriel Agnolin tenho 27 anos e sou engenheiro civil, formado no dia 16 de março de 2016, atualmente estou engajado em um curso de capacitação do Sebrae, por isso estou mandando essa mensagem na ultima hora do ultimo prazo para envio, e por isso, peço desculpas, continuando:

A área de atuação do engenheiro hoje em dia é geral, ou seja, é aquele cara que faz tudo. Mas como diria minha querida vó, que faz tudo, não faz nada. Na minha formação ficou claro que estaria focado no calculo, logo, percebi o quanto tinha errado na escolha do meu curso. Mas diferente de inúmeros cálculos que efetuei levei de bagagem da minha faculdade muitas lições de vidas, amizades e aprendizados. Dentro do Calculo estão inseridos as diretrizes para a estruturação do edificações e também e seus abastecimentos hídricos e elétricos.

Além do cálculo o engenheiro pode trabalhar a parte de gerenciamento de obras, planejamentos e gestão de projetos. Esses estão ligados a pratica da execução, logo, quando percebi que existiam grandes dificuldades nessas área e busquei no BIM (building Information Modeling) como solução dos meus problemas, uma ferramenta que possibilita os diferentes projetos a conversarem de forma harmônica facilitando o planejamento e execução da obra.

Recursos Educacionais Abertos para engenharia e BIM

Cursos que encontrei:

COURSERA

https://www.coursera.org/learn/bim-fundamentals

https://www.coursera.org/learn/bim-application

UDEMY

https://www.udemy.com/entendendo-o-bim-no-gerenciamento-de-obras/

https://www.udemy.com/bim-training/

Gabriel Agnolin


Cultura Digital - Gabriel Agnolin


Hoje as pessoas hoje com celular e computador tem um acesso enorme à uma infraestrutura de rede enorme que é espalhada mundo, criando novos horizontes informação e comunicação pelo mundo inteiro. A cultura digital cresce a partir de um movimento global de reinvenção tecnológica. É atual.

Compartilhamento de idéias é inteligência coletiva. Define uma união de saberes e está em todo o lugar, complementam um ao outro.

Comportamento cultural no meio da internet é a cultura participativa, as pessoas quererem produzir conhecimento e disseminar informação, isto é, de forma recorrente de uso.

processo de digitalização é a convergência de meios e esta possibilita uma novas formas de participação e elaboração nas ferramentas disponiveis.

Cibercultura segundo Pierre Lévy é o crescimento orientado por três princípios: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Os princípios descritos anteriormente estão relacionadas com elas. A interconexão é um principio do ciberespaço, na medida que as comunidades virtuais são construídas sobre sua dinâmica  de afinidades e interesses cria-se um processo dialógico mutuo de cooperação e troca.


Gabriel Agnolin

Cultura Digital por Mauricio Chelest


Cultura digital é um comportamento que cada ser humano tem o poder de compartilhar suas ideologias, conhecimentos de forma real sem sair de casa. . No site culturadigital.br o conceito que melhor embasa cultura digital foi dos pesquisadores e ativistas Bianca Santana e Sergio Amadeu da Silveira:




“Reunindo ciência e cultura, antes separadas pela dinâmica das sociedades industriais, centrada na digitalização crescente de toda a produção simbólica da humanidade, forjada na elação ambivalente entre o espaço e o ciberespaço, na alta velocidade das redes informacionais, no ideal de interatividade e de liberdade recombinante, nas práticas de simulação, na obra inacabada e em inteligências coletivas, a cultura digital é uma realidade de uma mudança de era... A cultura digital é a cultura da contemporaneidade”.

Outro conceito que define de forma clara e profunda a cultura digital vindo ao encontro do texto em tela é do autor Augusto de Franco, ele esclarece que a transição que na superfície parece ser tecnológica, é na verdade comportamental e cultural acima de tudo. Não é a tecnologia que está transformando de fato, ela pode estar impulsionando, mas a inovação está nos modelos de organização, de trabalho, de troca, de parcerias, de colaboração em rede.
Por outro lado, outro conceito em evidência é o da inteligência coletiva que é desenvolvida quando o conhecimento e as reflexões são compartilhadas por intermédio das ferramentas digitais. Nesse seguimento, torna-se importante mencionar o conceito do grande pesquisador, filosofo e sociólogo sobre inteligência coletiva: “caracterizado pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet”.
A cultura participativa é a interação com a nova cultura e a integralização dela ao nosso cotidiano. Ou seja, por intermédio dos meios digitais a sociedade contemporânea produz e dissemina suas ideias pela internet.
Já a convergência de meios foi possível pelo processo de criação da industrialização digital e esta realiza novas possibilidades de participação e elaboração nos meios ocorrendo nas interações sociais.
Gilberto Gil adaptou sua música junto com o crescimento desta expansão digital. Quando foi composta a primeira versão, no início das atividades da grande rede mundial, havia grandes expectativas das maravilhas que seriam alcançadas com a comunicação amplamente difundida – basicamente era uma visão bastante positiva sobre a internet. Na segunda versão da música, após 20 anos, se faz uma comparação do que era possível com o que se tem hoje, dos avanços e dos problemas também. Já não há tanto positivismo, visto que as pessoas se sentem “engolidas” pela rede. O que era para ser libertador pode se tornar um monstro terrível.
Por fim, a cibercultura sob o prisma de Pierre Lévy  tem crescimento definido em três princípios: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Aquela é um princípio do ciberespaço, já as comunidades virtuais são construídas sobre sua dinâmica de afinidades e interesses criando um processo dialógico mutuo de cooperação e troca. Nesse remate, a inteligência coletiva a inteligência coletiva é considerada a finalidade última do ciberespaço com a elaboração de muitos indivíduos em suas diversidades.

Polo de Treze Tílias, Maurício Chelest

Cultura Digital - por Wagner Carlos Mariani

 

A cultura digital é algo que sempre chamou a atenção da sociedade.  E foi muito romantizada.

A ficção nos trouxe muitas esperanças sobre a cultura digital. 


O  filme Tron de steve Lisberg  em 1982 foi o responsável pela decisão que tomei em trabalhar com informática. 


Mais tarde em 2010 a  Disney gravou uma continuação chamada Tron o Legado, que foi  muito emocionante. Paguei ingresso e jantar para toda minha família assistir comigo no cinema.

Em outros momentos a cultura digital foi demonstrada como algo sombrio, uma ameaça, como nos romances de CyberPunk,  Neuromancer de Wilian Gibson de 1984 talvez seja o melhor retrato da angustia que ela também provoca.



Acredito que nosso papel é trabalhar para que nossos filhos tenham um futuro digital maravilhoso como os do desenho animado dos Jetsons de 1962,  onde a vida digital sirva para melhorar a nossa sociedade.


Trabalhamos a vida inteira para a computação e as redes de computadores (sou mestre em informática aplicada para redes de computadores), fosse algo do bem, muitas coisas boas foram feitas, muito conhecimento foi disseminado através das redes de computadores.

Infelizmente, existem dezenas de ameaças, e a internet neste momento parece estar seguindo um rumo muito mais parecido com o Neuromancer do que o dos jetsons.
Afinal plataformas de vídeo, como o youtube são usadas para disseminar bobagens que ameaçam a sociedade tal como “não vacinem seus filhos pois vacinas fazem mal”.
As redes sociais muitas vezes são usadas para difundir  conceitos nazistas repaginados.  Ou para fazer com que as pessoas escolham democraticamente fazer bobagem tal como o reino unido em seu Brexit.

Acredito que a origem de boa parte desta maldade esteja em uma plataforma conhecida pela gíria de CHANS.
  
Chans são fóruns da internet que funcionam sem a necessidade de criar conta ou fazer login e
embora possam ser usados para qualquer coisa, é comum que sejam utilizados para disseminação de pornografia infantil, comercio de drogas, e contratação de  assassinatos, ou para organizar eventos e campanhas visando influenciar eleições, tudo isso anonimamente.
Os usuários de chans, criam gírias e terminologias para que identifiquem com facilidade os curiosos.
E normalmente partem dos chans ataques em massa a conteúdos,  como os ataques racistas que a apresentadora da globo Maju já sofreu várias vezes.

Um bom caminho passa pelos países criarem leis específicas para criminalizar os Chans, afinal queremos mais udemy e menos ódio na nossa cultura digital.

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Atualização: Os atiradores da escola de Suzano, pediram dicas de como praticar o massacre em um chan, segue o link.
https://www.otempo.com.br/capa/brasil/atiradores-pediram-dicas-no-dogolachan-para-realizar-o-massacre-1.2149054