CULTURA DIGITAL – Podemos entender
a cultura digital como a cultura que se desenvolve com o suporte de recursos
digitais. Inúmeras ações, que antes eram realizadas com meios analógicos ou
presenciais, hoje são realizadas com suporte dos meios digitais. A começar pela
comunicação, mas também atividades comerciais, produção e propagação de conhecimento,
podem nascer e se manter em meios digitais.
INTELIGÊNCIA COLETIVA, CULTURA
PARTICIPATIVA E CONVERGÊNCIA DE MEIOS – Um dos principais impactos está sobre a
mídia tradicional e as fontes de informação. A construção do conhecimento não
advém de seres iluminados dotados de inteligência sobre-humana, mas das
inúmeras inteligências individuais que se conectam, formando a inteligência
coletiva. A internet vem contribuindo de maneira especial para o rápido
desenvolvimento e disseminação, além de mudar a forma como as pessoas acessam a
informação. O que antes era produzido e propagado pela mídia, agora pode ser
feito por qualquer um, e ter um alcance igual ou superior. Não são mais
cumpridas, estritamente, as agendas das grandes corporações, mas foi dada voz a
cada indivíduo, de um modo impensável há poucos anos atrás. Claro que seria
ingenuidade achar que estas grandes corporações não exercem influência sobre as
pessoas e sobre o que é produzido e acessado, mas agora ocorre de outra forma.
PELA INTERNET E PELA INTERNET
II – GILBERTO GIL – Quando foi composta, no início das atividades da grande
rede mundial, havia grandes expectativas das maravilhas que seriam alcançadas
com a comunicação amplamente difundida – basicamente era uma visão bastante
positiva sobre a internet. Na segunda versão da música, após 20 anos, se faz
uma comparação do que era possível com o que se tem hoje, dos avanços e dos
problemas também. Já não há tanto positivismo, visto que as pessoas se sentem “engolidas”
pela rede. O que era para ser libertador pode se tornar um monstro terrível.
Gabriel Costa Sousa
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