quarta-feira, 13 de março de 2019

Cultura Digital por Mauricio Chelest


Cultura digital é um comportamento que cada ser humano tem o poder de compartilhar suas ideologias, conhecimentos de forma real sem sair de casa. . No site culturadigital.br o conceito que melhor embasa cultura digital foi dos pesquisadores e ativistas Bianca Santana e Sergio Amadeu da Silveira:




“Reunindo ciência e cultura, antes separadas pela dinâmica das sociedades industriais, centrada na digitalização crescente de toda a produção simbólica da humanidade, forjada na elação ambivalente entre o espaço e o ciberespaço, na alta velocidade das redes informacionais, no ideal de interatividade e de liberdade recombinante, nas práticas de simulação, na obra inacabada e em inteligências coletivas, a cultura digital é uma realidade de uma mudança de era... A cultura digital é a cultura da contemporaneidade”.

Outro conceito que define de forma clara e profunda a cultura digital vindo ao encontro do texto em tela é do autor Augusto de Franco, ele esclarece que a transição que na superfície parece ser tecnológica, é na verdade comportamental e cultural acima de tudo. Não é a tecnologia que está transformando de fato, ela pode estar impulsionando, mas a inovação está nos modelos de organização, de trabalho, de troca, de parcerias, de colaboração em rede.
Por outro lado, outro conceito em evidência é o da inteligência coletiva que é desenvolvida quando o conhecimento e as reflexões são compartilhadas por intermédio das ferramentas digitais. Nesse seguimento, torna-se importante mencionar o conceito do grande pesquisador, filosofo e sociólogo sobre inteligência coletiva: “caracterizado pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet”.
A cultura participativa é a interação com a nova cultura e a integralização dela ao nosso cotidiano. Ou seja, por intermédio dos meios digitais a sociedade contemporânea produz e dissemina suas ideias pela internet.
Já a convergência de meios foi possível pelo processo de criação da industrialização digital e esta realiza novas possibilidades de participação e elaboração nos meios ocorrendo nas interações sociais.
Gilberto Gil adaptou sua música junto com o crescimento desta expansão digital. Quando foi composta a primeira versão, no início das atividades da grande rede mundial, havia grandes expectativas das maravilhas que seriam alcançadas com a comunicação amplamente difundida – basicamente era uma visão bastante positiva sobre a internet. Na segunda versão da música, após 20 anos, se faz uma comparação do que era possível com o que se tem hoje, dos avanços e dos problemas também. Já não há tanto positivismo, visto que as pessoas se sentem “engolidas” pela rede. O que era para ser libertador pode se tornar um monstro terrível.
Por fim, a cibercultura sob o prisma de Pierre Lévy  tem crescimento definido em três princípios: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Aquela é um princípio do ciberespaço, já as comunidades virtuais são construídas sobre sua dinâmica de afinidades e interesses criando um processo dialógico mutuo de cooperação e troca. Nesse remate, a inteligência coletiva a inteligência coletiva é considerada a finalidade última do ciberespaço com a elaboração de muitos indivíduos em suas diversidades.

Polo de Treze Tílias, Maurício Chelest

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