Quando penso sobre cultura
digital, algumas questões surgem em minha mente, então antes de comentar
sobre o assunto eu tentei responder esses questionamentos. Quando surgiu a
energia elétrica? E a internet? Quantas pessoas tem Acesso?
As primeiras experiências com
eletricidade, datam de mais de 600 ano a.C. por Tales de Mileto, na Grécia antiga.
Mas o primeiro gerador de energia elétrica, foi criado apenas em 1672 por Otto
von Guericke, e foi apenas em 1880 que a energia elétrica começou a ser distribuída,
por que até então ela era produzida apenas no local onde era utilizada. E
assim, milhares de anos foram necessários para que tivéssemos no conforto de
nossas casas a eletricidade.
Já a internet, foi criada em
1969, e começou a ser utilizada no âmbito acadêmico em 1982. Em 1987 foi
liberada para uso comercial, mas foi em 1992 que timidamente começou a chegar às
residências.
Considerando esses dados, ainda
restou a questão: “Quem usa?”. Em 2017, quase um bilhão de pessoas no mundo
ainda não tinham acesso à energia elétrica, contudo mais da metade da população
mundial (53%) já conta com acesso à internet, conforme aponta o último
relatório Digital em 2018, divulgado pelos serviços online Hootsuite e We Are
Social.
Mais de 4 bilhões de pessoas estão
conectadas a rede.
Considerando o fato de que foram
muitos e muitos anos de experiências, erros e acertos e que muitas pessoas
ainda não tem acesso a eletricidade, a transformação do mundo analógico para o
digital foi extremamente rápida.
Antes com a TV, nós éramos apenas
expectadores, hoje com a internet a qualquer momento, em qualquer lugar existe a
possibilidade de sermos o comunicador, ou seja, todo mundo emite, todo mundo
recebe.
Assim, o drama da cultura digital
é de fato muito recente, e (como tudo) tem seu lado bom e ruim. Como diz
Cláudio Prado, no vídeo abaixo, o que devemos ter muito claro é que o ser humano,
históricamente sempre propagou a mentira, assim como várias coisas boas, a
internet só veio para acelerar isso.
Esse novo estado de pensar, ser e
agir nos leva a explorar novas fronteiras, quebrar paradigmas, encarar
desafios, errar para aprender e olhar o mundo por um novo ângulo.
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