segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Cultura Digital por Graciele Belém Loureiro Santos


A Cultura Digital não tem uma definição exata, bem definida. Mas está fortemente ligada a era da tecnologia, pois é uma forma de integração da sociedade com o virtual. Toda forma de interação com as interfaces, como assistir um vídeo, compartilhar informações, utilização dos aplicativos digitais, entre outros, faz parte da Cultura Digital. Ela vem com o objetivo de tornar nossas vidas mais práticas e menos vulneráveis. Entendemos que a mudança para a era digital é importante para construção do futuro com um novo olhar, um novo pensar e agir. Além disso, quebrar barreiras e explorar fronteiras é transmitir de forma prática nossa cultura e crenças.

Conhecer a Inteligência coletiva e suas ramificações faz-nos compreender a importância do compartilhamento de informações com a colaboração de um grupo de pessoas. Dessa forma, destacamos o uso dos recursos utilizados para disseminar essas informações, tais como a internet, TV, rádio, entre outros.

Esse conceito nos leva a impulsionar a cultura participativa que a criação de conteúdos e compartilhamento do mesmo. Nesse contexto, nós deixamos de ser meramente seres observatórios para atuar ativamente na construção de informações. Vale salientar que a cultura participativa ainda não atingiu seu ápice, porém essa realidade tende a mudar nos próximos anos.

A convergência de meios não é apenas o entrelaçamento das tecnologias, mas sim uma forma de adaptação da informação a ser transmitida de acordo com as necessidades do receptor, proporcionando assim a personalização da informação e um novo padrão de pensamento e atitudes no comportamento das pessoas.

Os textos das referidas músicas do Cantor Gilberto Gil referem-se a momentos distintos, onde podemos observar o avanço da Tecnológica da Informação. Na realidade faz-se uma analogia da divisão de duas eras que marcaram profundamente as últimas duas décadas. O texto um traz o desejo de "navegar" pelas redes e de conectar-se ao mundo. Já no texto dois temos as respostas para as citações (desejos) do texto um, incluindo os avanços da última era, como os aplicativos de comunicação, de localização, de músicas e vídeos, como a modernização do Google, a criação da moeda de troca bitcoins, entre outros. Interessante mesmo é fazer essa passagem pelo túnel do tempo e vivenciar todas as mudanças que citamos acima.

As publicações supracitadas nesse artigo mostram com clareza a rapidez com que as tecnologias se multiplicam, e Levy (1999, p.31) afirma que essa rapidez pode ser um benefício para a sociedade. Assim como a troca de ideias, experiências e observações por meio de conferências eletrônicas (interfaces). Mostramos também a importância de estamos conectados e participando dessa mudança. Para Lévy, a cibercultura traz benefícios a uma convivência que não pode acontecer fora do virtual, ao mesmo tempo pode ser um veneno, pois quem nela não vive fica excluído. Dessa forma, mostramos uma pequena parte dos preceitos pontuados nesse post, assim como, uma visão sintética do que pensa o Filósofo Pierre Lévy sobre o assunto.

Graciele Belém Loureiro Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário