A Cultura Digital não tem uma definição exata, bem
definida. Mas está fortemente ligada a era da tecnologia, pois é uma forma de
integração da sociedade com o virtual. Toda forma de interação com as
interfaces, como assistir um vídeo, compartilhar informações, utilização dos
aplicativos digitais, entre outros, faz parte da Cultura Digital. Ela vem com o objetivo de
tornar nossas vidas mais práticas e menos vulneráveis. Entendemos que a mudança
para a era digital é importante para construção do futuro com um novo olhar, um
novo pensar e agir. Além disso, quebrar barreiras e explorar fronteiras é
transmitir de forma prática nossa cultura e crenças.
Conhecer a Inteligência coletiva e suas ramificações faz-nos
compreender a importância do compartilhamento de informações com a colaboração
de um grupo de pessoas. Dessa forma, destacamos o uso dos recursos utilizados
para disseminar essas informações, tais como a internet, TV, rádio, entre
outros.
Esse conceito nos leva a impulsionar a cultura
participativa que a criação de conteúdos e compartilhamento do mesmo. Nesse
contexto, nós deixamos de ser meramente seres observatórios para atuar
ativamente na construção de informações. Vale salientar que a cultura
participativa ainda não atingiu seu ápice, porém essa realidade tende a mudar
nos próximos anos.
A convergência de meios não é apenas o entrelaçamento das
tecnologias, mas sim uma forma de adaptação da informação a ser transmitida de
acordo com as necessidades do receptor, proporcionando assim a personalização
da informação e um novo padrão de pensamento e atitudes no comportamento das
pessoas.
Os textos das referidas músicas do Cantor Gilberto Gil
referem-se a momentos distintos, onde podemos observar o avanço da Tecnológica
da Informação. Na realidade faz-se uma analogia da divisão de duas eras que
marcaram profundamente as últimas duas décadas. O texto um traz o desejo de "navegar" pelas
redes e de conectar-se ao mundo. Já no texto dois temos as respostas para as
citações (desejos) do texto um, incluindo os avanços da última era, como os
aplicativos de comunicação, de localização, de músicas e vídeos, como a
modernização do Google, a criação da moeda de troca bitcoins, entre outros. Interessante mesmo é fazer essa passagem
pelo túnel do tempo e vivenciar todas as mudanças que citamos acima.
As publicações supracitadas nesse artigo mostram com
clareza a rapidez com que as tecnologias se multiplicam, e Levy (1999, p.31)
afirma que essa rapidez pode ser um benefício para a sociedade. Assim como a
troca de ideias, experiências e observações por meio de conferências
eletrônicas (interfaces). Mostramos também a importância de estamos conectados
e participando dessa mudança. Para Lévy, a cibercultura traz benefícios a uma
convivência que não pode acontecer fora do virtual, ao mesmo tempo pode ser um
veneno, pois quem nela não vive fica excluído. Dessa forma, mostramos uma
pequena parte dos preceitos pontuados nesse post, assim como, uma visão
sintética do que pensa o Filósofo Pierre Lévy sobre o assunto.
Graciele Belém Loureiro Santos
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