Cultura Digital é essencialmente a utilização das múltiplas possibilidades das tecnologias digitais como forma de comunicação entre as pessoas da sociedade. É a realidade que estamos vivenciando com a diversidade de artefatos tecnológicos (interfaces) cada vez mais presentes nos diversos ambientes interacionais: escola, família, trabalho, entre outros.
Inteligência Coletiva, como a própria palavra sugere, é o coletivo, não apenas um, mas todos aqueles que se propõem a agregar informações e que podem contribuir para a construção de conhecimentos. As redes sociais são um exemplo de inteligência coletiva.
Cultura Participativa é o resultado ou efeito da Inteligência Coletiva, é a participação efetiva dos sujeitos na utilização das tecnologias, onde cada um contribue com sua cultura. Um exemplo disso é a troca de saberes, é a possibilidade de aprendizagem com o outro, o que traz grandes contribuições para o coletivo.
Na Convergência de Meios vemos que as ações humanas determinam a funcionalidade de determinada tecnologia para sua utilização tendo a colaboração da inteligência coletiva. A convergência de meios é desta forma, uma prática eficaz de construção de conhecimentos.
A música “Pela internet” de Gilberto Gil em 1996 demonstra como o autor pretendia mostrar a modernidade das novas tecnologias e sua vontade de entrar na rede, de se atualizar e se comunicar com o mundo. Pouco mais de 20 anos depois, Gilberto Gil lança sua nova música “Pela Internet 2”, onde percebe a evolução das tecnologias e as mudanças ocorridas com a variedade de interfaces. Comparando as duas versões da música, primeiramente ele entrou e navegou na rede, utilizou alguns recursos midiáticos e hoje ele sente até um certo desconforto por não saber utilizar a imensa variedade de mídias e a rapidez com que os recursos tecnológicos estão sendo atualizados.
Diante de toda essa gama de plataforma digitais e de uso das NTICs, é perceptível a transformação da sociedade através da cibercultura e da inteligência coletiva. Na perspectiva de Pierre Lévy as múltiplas formas de interações midiáticas surgem no cotidiano para facilitar a vida das pessoas e requerem uma maior participação. Neste contexto, segundo Lévy (1999), a distinção entre as entidades sociedade, cultura e técnica apenas apresenta a ideia conceitual de cada uma delas para uma melhor compreensão do que é a cultura digital. Assim, as relações entre técnica, sociedade e cultura são determinantes, se complementam e reproduzem experiências enriquecedoras nas relações sociais, permitindo a inclusão digital para uma efetiva comunicação em pleno século XXI.
Imagem cibercultura vetor - Fonte: https://goo.gl/images/bto7Nb
Referências:
Livro “Cultura Digital” - Disponível em: <https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/view.php?id=91108&chapterid=19787> - Acesso em: 10 fev. 2019
Ivone Alves
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