domingo, 17 de fevereiro de 2019

Cultura Digital por Gabriela Sebben de Andrade

   A Cultura Digital foi inserida em nosso cotidiano com o passar dos anos. Já as novas gerações nascem inseridas nesta nova cultura. Modelo de cultura que tudo está ao alcance de todos. Com um simples clique podemos entrar em contato com pessoas de outras partes no mundo e pesquisar sobre tudo, podemos encontrar tutoriais, atividades de aprendizagem, e muitas outras coisas interessantes. Devemos levar em consideração que a forma de ensino deve estar em constante transformação para que supra a necessidade dos adolescentes que estão sempre conectados e ávidos por novas formas interessantes de aprendizagem.
   Segundo Lévy (1999), a distinção entre as entidades sociedade, cultura e técnica só pode ser conceitual. A técnica é produzida dentro de uma cultura.
   “Defendo que a técnica é um ângulo de análise dos sistemas sociotécnicos globais, um ponto de vista que enfatiza a parte material e artificial dos fenômenos humanos, e não uma entidade real, que existiria independentemente do resto, que teriam efeitos distintos e agiria por vontade própria” (LÉVY, 1999, p. 22).
   Para Jenkins (2009), na inteligência coletiva todos podem contribuir com a construção do conhecimento. Alguns exemplos de inteligência coletiva são as redes sociais. cultura participativa contrasta com a passividade. A convergência de meios não é necessariamente a junção de tecnologias e artefatos, mas sim o processo que ocorre nos cérebros e nas interações sociais. A digitalização criou condições que possibilitam novas formas de participação e elaboração. A convergência de meios permite que o consumo das mídias seja transformado em produção, incentivando a participação.
   Para Lévy (1999), a inteligência coletiva é um tipo de inteligência compartilhada, que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidade; A base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas.
   Ao analisar as músicas que Gilberto Gil compôs (Pela Internet (1996) e Pela Internet 2), podemos analisar que 20 anos depois ele criou o website, lançou a homepage, já com 5 gigabytes; Logo já tinha um novo website e uma nova fanpage, agora terabyte. Antes ele só queria velejar, agora quer garimpar pelas serras virtuais. Já temos moedas virtuais (criptomoedas) como os bitcoins e outras. Antes só tinha o e-mail, agora pode pesquisar lojas digitais e ver vários artistas, pesquisar no iTunes de A a Z quem se possa imaginar. Ele queria entrar na rede e promover um debate via internet; Hoje ele relata estar preso a internet pelo whatsapp (zap-zap), instagram. Está tudo tão avançado que o armazenamento já é em nuvem, temos drones, todos tem acesso aos smartphones. Todos os dias surgem novas invenções, é Facebook, Facetime, Goople Maps pra nos localizar, Waze pra chegar a qualquer lugar.
  Segundo Lévy (1999), o neologismo “cibercultura” é o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, atitudes de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
   Para Lévy (1999), o crescimento do ciberespaço resulta em um movimento de jovens ávidos para experimentar coisas diferentes do que eram propostas. Estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, cabe a todos explorarem as potencialidades mais positivas do espaço nos planos econômico, político, cultural e humano.


Gabriela Sebben de Andrade

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