Cultura Digital por Gabriela
A. Alves
Se entendermos que cultura é
o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, os costumes e todos os hábitos e
aptidões adquiridos pelo ser humano, podemos entender que cultura digital
inclui todas essas questões construídas e experiências compartilhadas no
ambiente digital.
Pode-se dizer que cultura
digital é a união da ciência e cultura, antes separadas pela dinâmica das
sociedades.
A cultura digital é a cultura da
contemporaneidade
A inteligência coletiva
seria uma forma de o homem pensar e compartir seus conhecimentos com outras
pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por exemplo, a internet. Nela os
próprios usuários é que geram o conteúdo através da interatividade com o
website.
O termo é utilizado para
expressar o sentimento da mudança social que corresponde ao momento de
transformação do pós-industrialismo. Com a passagem do pensamento moderno para
o pós-moderno e o desenvolvimento tecnológico da sociedade, já não se pode mais
pensar apenas em um modelo comunicacional de massa. A pós-modernidade prevê um
retorno às microestruturas sociais e a contribuição das novas tecnologias para
a formação de tribos de identidades heterogêneas suscita a necessidade de
modificar os modelos de comunicação vigentes até então. Para compreender este
aspecto que se apresenta com o desenvolvimento da sociedade, é necessário
observar o contexto da pós-modernidade.
Na musica de Gilberto Gil de
1996 em relação com o nova versão dele, vimos que ele concretiza algumas coisas
cantadas na musica de 1996, com algumas melhorias.
Em 1996 ele pensava em criar
um web site, fazer uma homepage, não sabia de quantos gigabytes.
Na era do disquete, no
começo das informações digital, tentando entrar na rede, promover debate e
juntar na internet.
Na versão atual com mais informação,
já criou o website e a homepage, ja tem dimensão dos gigabytes, o desejo
aumentou por informação, já esta mais inteirado com o mundo digital, que é
tanta informação que não sabe mais não, é zapzap, é instagran, é nuvem, é
Iphone.
Para Pierre Lévy
“trabalha com
dois conceitos importantes: inteligência coletiva e ciberespaço. No que tange à
inteligência coletiva, defende que todos os indivíduos têm a sua própria
inteligência acumulada em suas vivências pessoais e que deve ser respeitada por
isso. Reitera que ela serve como um modo de interação social, por ser capaz de
criar uma espécie de democracia em tempo real, dadas as suas constantes
possibilidades de interação entre os pares. E com relação ao conceito de
ciberespaço salienta que, muito mais que um meio de comunicação ou mídia, trata-se
de um espaço de reunião de uma infinidade de mídias e interfaces, que podem ser
encontradas tanto nas mídias como: jornal, revista, rádio, cinema, tv, bem como
mais diferentes interfaces que permitem a interação ao mesmo tempo ou não, como
os chats, os fóruns de discussão, os blogs, entre outros.
A partir desses conceitos, o ciberespaço apresenta-se como o local onde a inteligência coletiva se forma por conta da interação entre as pessoas que, como sujeitos individuais que são, promovem o intercâmbio de ideias por meio de comunidades virtuais, cujo objetivo maior está em promover amplas conexões entre seus participantes. O que resulta disso é a transmissão e a construção de ideias que acaba por criar um outro conceito: o da cibercultura – um movimento social e cultural que estabelece uma relação nova com o conhecimento e o saber, ou seja, apresenta novas formas e possibilidades de se aprender e ensinar, retirando-as dos campos comuns da realidade. E é esse espaço, onde a interação acontece, que acaba por promover implicações e mudanças nos conceitos de arte, na organização de espaços e de territórios, nos limites entre o individual e o coletivo, enfim. Como resultado disso, temos questionamentos no mundo real no que tange à formação e à educação do indivíduo: Como dar-se-á a educação nesse espaço? O que se ensina? O que se aprende? Como se avalia? Quem orienta? Quem ensina e quem aprende? São questões a serem pensadas em relação a esse espaço virtual que não pode ser negado nem ignorado porque já faz parte da realidade.”
A partir desses conceitos, o ciberespaço apresenta-se como o local onde a inteligência coletiva se forma por conta da interação entre as pessoas que, como sujeitos individuais que são, promovem o intercâmbio de ideias por meio de comunidades virtuais, cujo objetivo maior está em promover amplas conexões entre seus participantes. O que resulta disso é a transmissão e a construção de ideias que acaba por criar um outro conceito: o da cibercultura – um movimento social e cultural que estabelece uma relação nova com o conhecimento e o saber, ou seja, apresenta novas formas e possibilidades de se aprender e ensinar, retirando-as dos campos comuns da realidade. E é esse espaço, onde a interação acontece, que acaba por promover implicações e mudanças nos conceitos de arte, na organização de espaços e de territórios, nos limites entre o individual e o coletivo, enfim. Como resultado disso, temos questionamentos no mundo real no que tange à formação e à educação do indivíduo: Como dar-se-á a educação nesse espaço? O que se ensina? O que se aprende? Como se avalia? Quem orienta? Quem ensina e quem aprende? São questões a serem pensadas em relação a esse espaço virtual que não pode ser negado nem ignorado porque já faz parte da realidade.”
Gabriela Anacleto Alves
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