terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Cultura Digital por Rayron Antério Cardoso


A Cultura Digital é a cultura da “modernidade”, representa uma mudança de fase, com processos que se autodesenvolvem, criando formas de se comunicar e interagir por meio das novas tecnologias, que estão em constante mudança e fazem parte do mundo atual. Existindo aí, uma série de formas de comunicação, como a apresentação de um texto em um blog, um post na rede social Instagram, postagem de vídeo no Youtube, trocas de experiências, divulgações de opiniões e entre outras formas. Diante do exposto, conectam-se as características da inteligência coletiva, que se define pelo compartilhamento de ideias, imaginações e percepções de cada individuo e que se intensificou após o desdobramento de novas tecnologias de comunicação. Segundo Lévy, a inteligência coletiva é aquela que se distribui entre todos os indivíduos e não apenas para poucos beneficiados, mostrando a grande importância de ser valorizada, onde o saber de cada individuo é dispendioso para a expansão de determinado grupo. A cultura participativa entrelaça nesse contexto como uma forma de como as pessoas se relacionam com os meios de comunicação, aumenta o estímulo à criação e partilha da produções do indivíduos uns com os outros. Traça-se também nesta abordagem, o surgimento da cibercultura, que para Lévy, trata-se de um inicio de novas tecnologias de telecomunicações, sobretudo, da Era da internet, aglomerando de técnicas, modos de pensamentos, atitudes e práticas. Por consequência, origina-se a convergência de meios e se estende ao modo de como as informações serão produzidas, veiculadas e consumidas. Cada meio de comunicação traz consigo suas formas tecnológicas de atrair seus receptores. A convergência se explica através dos fundamentos da sociedade que se desenvolveu em torno das tecnologias e da internet e que a tornou capaz de produzir o seu próprio conhecimento e compartilhar com a sociedade. Como exemplo, a relação entre as músicas do cantor Gilberto Gil, ambas nomeadas “Pela Internet” sendo a primeira lançada em 1996 e a segunda 20 anos depois, observa-se que a primeira contempla o que se esperava com o avanço da tecnologia, sendo uma apologia á internet, o encolhimento da distancia, a conexão das pessoas e dos lugares. Já na segunda, apresenta um avanço desenfreado digital, o surgimento dos aplicativos móveis e suas constantes atualizações e diante dos fatos, surgem aí os malefícios da sociedade conectada a rede, com essas inúmeras possibilidades, de contato, de acesso e informações, dando surgimento às falhas e aos vícios humanos.


Rayron Antério Cardoso.
Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica - Polo Braço do Norte.

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