Tanto como o mundo digital, o termo
cultura digital está em transformação e carece de ser consolidado, mas não há
dúvida que se trata de algo totalmente novo e inevitável, alguns conceitos são
discutidos como Gilberto Gil que faz um esforço de conceituar o que seria a
cultura digital:
“Novas e velhas tradições, signos locais e globais, linguagens
de todos os cantos são bem-vindos a este curto-circuito antropológico. A
cultura deve ser pensada neste jogo, nessa dialética permanente entre tradição
e invenção, nos cruzamentos entre matrizes muitas vezes milenares e tecnologias
de ponta, nas três dimensões básicas de sua existência: a dimensão simbólica, a
dimensão de cidadania e inclusão, e a dimensão econômica. Atuar em cultura
digital concretiza essa filosofia, que abre espaço para redefinir a forma e o
conteúdo das políticas culturais, e transforma o Ministério da Cultura em
ministério da liberdade, ministério da criatividade, o ministério da ousadia,
ministério da contemporaneidade “
Dentro do conceito de cultura digital, que
trata da aproximação das ideias e das pessoas em tempo real e de uma forma nunca
vista, ocorre a disseminação do conhecimento e a troca de informações de uma
forma eficiente e prática, aproximando países e pessoas, neste sentido trata-se
inteligência coletiva, cultura participativa e convergência de meios , que é a
participação das pessoas de forma ativa e não mais passiva nos meios
eletrônicos, nas buscas de conteúdos comuns formando por consequência um grupo
de pessoas com afinidades comuns.
Quanto
a música nota-se que a primeira vive uma consciência do que poderia acontecer e
faz espécies de previsões do modelo de internet e fatos que eram pensados na época,
e a segunda traz uma perspectiva mais atualizada, já com aplicativos citados e
fatos ocorridos.
Trabalhando com o autor Lévy
que trata à inteligência coletiva, colocando
que todos os indivíduos têm a sua própria inteligência acumulada em suas
vivências pessoais, e que ela serve como modo de interação social , quanto ao ciberespaço , é tratado pelo autor como um espaço de reunião de uma infinidade de
mídias e interfaces, que podem ser encontradas tanto nas mídias como: jornal,
revista, rádio, cinema, tv, bem como mais diferentes interfaces que permitem a
interação ao mesmo tempo ou não, como os chats, os fóruns de discussão, os
blogs, entre outros, a perspectiva do autor corrobora com os conceitos citados
anteriormente, trazendo contribuições fundamentais para o entendimento desse
mundo que está em constante mudança e evolução.
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