1- Cultura
Digital: Hoje estamos na era das comunicações digitais, ela mudou a
forma de nos comunicarmos e as pessoas não vivem mais sem essas tecnologias.
O sociólogo
espanhol Manuel Castells, em dossiê publicado pela revista Telos, mantida pela
Fundación Telefónica, define a cultura digital como:
Habilidade
para comunicar desde o local até o global em tempo real e, vice-versa, para
poder diluir o processo de interação; Existência de múltiplas modalidades de
comunicação; Interconexão de todas
as redes digitalizadas de bases de dados.....
A cultura digital na educação tem o objetivo de
promover e proporcionar através das ferramentas tecnológicas momentos de
criatividade, aprendizagem, autonomia e criticidade tornando assim o ensino
mais participativo, então porque não demonstrar a importância da utilização
dessas para o desenvolvimento integral dos estudantes.
2 -Inteligência
coletiva, cultura participativa e convergência de meios:
A inteligência
coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção
do conhecimento. Em qualquer lugar há inteligência. Qualquer um é capaz de produzir
conhecimento, de gerar informação de relevância. O outro é alguém que sabe as
coisas que eu não sei. (LEVY, 2000, p. 30).
A inteligência coletiva é consolidada
pelo coletivo. Nenhum de nós sabe tudo; cada um de nós sabe alguma
coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos
nossas habilidades. (JENKINS, 2009).
A convergência
de meios representa uma transformação cultural à medida que
consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em
meio a conteúdos de mídias dispersos.
Não se trata necessariamente da junção de tecnologias
ou artefatos, mas ocorre nos cérebros e nas interações sociais. A digitalização
é o processo que criou condições para que fosse possível a convergência de
meios. Esta, por sua vez, possibilita novas formas de participação e
elaboração. A convergência de meios permite que o consumo das mídias seja
transformado em produção e, por isso, incentiva a participação
Cultura
participativa: uma parcela significativa da população
pode participar da produção de materiais culturais. Possibilita aos internautas adquirir habilidades para se envolver
na vida cívica de suas comunidades, construindo uma cultura mais democrática e
diversificada. A recompensa pode vir ainda com um emprego, um companheiro, ou
mesmo, a venda de um produto ou serviço.
Em 1996 a música tratava de se criar web site – fazer homepage – gigabytes
– se faz uma jangada e um barco que veleje –
veleje nesse informar – disquete
– micro em taipe – e-mail – rede – acessar hacker – vírus – celular –
videopôquer, estávamos começando a navegar na internet e as informações estavam
se tornando conhecidas.
Depois de 20 anos Gilberto fala que o mundo vai ficando novo a velocidade
que as informações estão chegando no mundo está mudando a cada dia. Uma nova
versão da música com novos aplicativos como: website – fanpage – agora é
terabayte – não acaba mais por mais que se deseje. Navegar por um site de
viagem com a melhor opção – você pode comprar qualquer coisa nas lojas digitais
e virtuais, tudo que você precisa está na Internet. As pessoas não conseguem
ficar sem as redes sociais, sem esse meio tecnológico. O pensamento é nuvem, o
movimento é drone – cada dia nova invenção, são muitos recursos.
Cibercultura um novo meio de comunicação que
surge da interconexão de computadores e o consequente surgimento da
cibercultura. Segundo ele, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo
universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se
constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer” Trata-se de um
“novo dilúvio”, provocado pelos avanços tecnológicos das telecomunicações, em
especial, o advento da internet. LÉVY, 1999, p. 15).
A inteligência coletiva descreve um tipo de
inteligência compartilhada que surge da colaboração de muitos indivíduos em
suas diversidades. “É uma inteligência distribuída por toda parte, na qual todo
o saber está na humanidade, já que, ninguém sabe tudo, porém todos sabem alguma
coisa” (LÉVY, 2007, p. 212).
Acredito que então não podemos mais fugir desse meio
tecnológico, dessas formas de comunicação que nos cerca, por isso, temos que
utilizá-la da melhor forma possível. O homem está estabelecendo novas relações
de saberes já que na cibercultura se tem um imenso universo de informações.
Cabe também o sistema educacional estar inserido nesse meio digital.
Josimara Poggere - Treze Tílias
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