Cultura Digital por Denílson Schreder

Segundo Pierre Lévy, a inteligência coletiva defende que todos os indivíduos têm a sua própria inteligência acumulada em suas vivências pessoais e que deve ser respeitada por isso, ele afirma também que ciberespaço é muito mais que um meio de comunicação ou mídia, trata-se de um espaço de reunião de uma infinidade de mídias e interfaces, que podem ser encontradas tanto nas mídias como: jornal, revista, rádio, cinema, tv, bem como mais diferentes interfaces que permitem a interação ao mesmo tempo ou não, como os chats, os fóruns de discussão, os blogs, entre outros.

Estabelecendo uma conexão entre as afirmações de Pierre Lévy e as Versões da Música “Pela Internet” de Gilberto Gil, pode se afirmar que as ideias se completam, ambos tratam das ideias de internet, novas informações, informações em tempo real. Uma ideia genial de Gilberto Gil atualizar essa música, retrata exatamente o que acontece no ciberespaço, ou seja, está em constante mudanças.

Uma música muito inteligente criada 20 anos atrás, já com vocabulários e componentes avançados usados na informática naquela época. Hoje, Gilberto Gil atualiza a música, caso ele queira fazer mais uma atualização daqui 20 anos, muita coisa vai mudar, pois quando se fala de internet, informação, informática, tudo se atualiza numa velocidade incrível; algo que é novo este ano, ano que vem pode não ter mais tanta utilidade assim. A velocidade de informação vai se adequando ao ser humano, e o ser humano se adequando a velocidade de informação.

Cultura Digital: Um dentre vários significados, entendimentos e conceitos que foram encontrados, podemos dizer, segundo Lucas Queiros que Cultura Digital é o conjunto de todas as manifestações humanas produzidas, exibidas ou transformadas por meio digital.

A inteligência coletiva pressupõe que todos contribuem com a construção do conhecimento.

Cultura participativa é uma expressão designada para representar a forma como a sociedade contemporânea desde o surgimento e adesão popular da Internet tem se distanciado cada vez mais da condição de receptora passiva

A convergência de meios não se trata necessariamente da junção de tecnologias ou artefatos, mas ocorre nos cérebros e nas interações sociais. A digitalização é o processo que criou condições para que fosse possível a convergência de meios. Esta, por sua vez, possibilita novas formas de participação e elaboração. A convergência de meios permite que o consumo das mídias seja transformado em produção e, por isso, incentiva a participação.