CULTURA DIGITAL
Ao longo da história, o ciberespaco é uma das maiores fontes de comunicação que embarcaram em diferentes etapas até à contemporaneidade. O avanço que o homem foi estabelecendo com o meio virtual, aproximou-se
da forma que a informação constituiu com o conhecimento.
O discurso sobre o digital foi-se apoiando em duas convicções: por um lado, a ideia de que, sendo uma cultura, representa uma ruptura com aquilo que a precedeu, o momento
histórico, a moralidade e sua vivência. A cultura digital é um fenômeno histórico que emergiu primeiro, como resposta às exigências do capitalismo para tornar-se indispensável.
Portanto, diante deste contexto é importante abordar sobre inteligência coletiva, cultura participativa e convergência de meios.
A inteligência coletiva é a contribuição de todos na formação do conhecimento. As redes sociais é a forma consolidada de inteligência coletiva. Contudo, a cultura participativa é uma real participação do sujeito na construção do conhecimento, não sendo confundida com interatividade. E a convergência de meios é a elaboração e produção para que o conhecimento tenha difusão através das mídias.
Para melhor elucidação, ao analisarmos a música de Gilberto Gil - “Pela Internet” nas versões de 1996 e 2017, observa-se que os desejos e curiosidades
que o cantor abordava em primeiro momento, foram sanadas na segunda versão de sua música, mostrando a evolução dos recursos no “mundo digital” e a comodidade que a internet nos proporciona
e engrandecimento da sociedade.
Na perspectiva do escritor Pierre Lévy, a cibercultura e a inteligência coletiva é a forma de comunicação e construção social, pois através da inteligência coletiva consegue-se alcançar a finalidade de distribuir o saber pela humanidade, que está imerso no ciberespaço.
Elisângela Berto de Oliveira
Estudante de Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica
IFSC / Pólo UAB – Tubarão
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