Ao longo da linha do tempo, várias foram as formas que o ser humano encontrou de se comunicar com o próximo, e conforme essa linha vai evoluindo (por ainda estamos em contante transformação) a forma com que o homem se comunica vai mudando. Atualmente, vemos o mundo tomado e cada vez mais dependente da internet e dos mundo digital, coisa que há 20 anos atrás eram novidade, poucas pessoas tinham acesso e que nem sabíamos ao certo do que se tratava. Hoje, nos deparamos com o compartilhamento do nosso dia a dia nas redes sociais, fizemos interações, realizamos transações financeiras, temos um leque infinito de opções que o mundo digital nos oferece. A cultura digital, por mais que seja um termo de difícil conceituação, ao meu ver, pode ser entendida como aquilo que foi construído com base no nosso conhecimento e experiências no mundo digital, tanto quando falamos de nós, como usuários individuais ou como sociedade.
Conceitos como inteligência coletiva, cultura participativa e convergência de meios surgem quando falamos em cultura digital e tem relação entre si. A cultura participativa é quando o ser humano passa a não ser somente um receptor de informações, mas passa a ser ativo na construção do conhecimento, formando a inteligência coletiva, conhecimento construído com base no saber de cada um, ou seja, cada ser humano é um ator na construção de determinado conhecimento com base em suas experiências. Estes dois conceitos tem ligação direta com a convergência de meios, que faz com que o conhecimento ou informação obtida possam se relacionar em diversos meios, e que trazem uma infinidade de possibilidades para a pessoa que está consumindo, mas que ao mesmo tempo é formador de conteúdo.
A música de mais de 20 atrás, de Gilberto Gil chamada de "Pela Internet" pode nos dar uma ideia do quanto evoluímos dentro da cultura digital, das ferramentas que tínhamos à nossa disposição naquele tempo e as que temos hoje. Essa evolução não é tratada de forma tão otimista na letra atual, até porque essa evolução pode ser interpretada de diversas formas, umas boas, outras nem tanto, pois somos cada dia mais dependentes da era digital e estamos em um caminho sem volta, em constante movimento, mas sem saber ao certo onde queremos chegar.
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